A Fortuna, Sorte ou o Destino são conceitos que sempre habitaram a nossa consciência.
A existência de uma inteligência superior e capaz de reger, influenciar ou ditar eventos pessoais e coletivos, nos intriga desde o início das civilizações. Eventos distantes no tempo passado ou futuro sempre serão desconcertantes objetos de estudo.
Sob essa premissa da existência de uma Fortuna que nos foi atribuída ao nascer ou conquistada ao longo da vida, surgiram as Artes Divinatórias. Ferramentas específicas usadas por pessoas especializadas (oráculos, sacerdotes e etc) os tornavam capazes de ler nas entrelinhas dos sinais aquilo que foi dito, destinado ou afortunado para um cliente, grupo ou momento.
O Tarô se destaca como uma dessas Artes Divinatórias onde a aleatoriedade da escolha das cartas revela o simbólico texto do Destino e da Sorte para uma pessoa ou situação.
“Ler a Sorte” nas cartas não é uma figura de linguagem: é uma declaração, uma descrição precisa do papel do tarólogo (ou tarósofo) na arte de interpretar as palavras da Sorte, da Fortuna ou do Destino, nos sinais que são oferecidos.
Como toda tradução, a leitura e correta interpretação destes símbolos tarológicos é um trabalho árduo e está longe de ser uma certeza ou ciência. Depende muito da habilidade de abstração do intérprete, conhecimento acumulado e sua capacidade associativa.
Entretanto, somadas todas essas disponibilidades ao desejo do consulente, atingimos este objetivo.